O meu eu verdadeiro atual é uma parte mais supérflua de mim,
mas talvez melhor,mesmo que momentânea,movida muitas vezes por
instintos, oito e oitenta,tudo ou nada e as vezes até o meio-termo.
Essa parte talvez se lapidou por anseios, necessidades...
Necessidades essas que talvez nem tenha sido sanadas,
necessidade apenas de se melhorar,pois,o que tinha realmente
é que talvez fosse o verdadeiro supérfluo,apesar de toda sua
sensatez,sanidade e bem-estar (mesmo que temporário).
Aquela casca que foi abstraída sem meu consentimento,de alguma
forma se fez de saída para afugentar indesejáveis obviedades,que se
formaram de certo modo por características marcantes,que
amalgamam os dois ou até mais seres dotados de personalidades
divergentes,mas que ora ou outra se entrelaçam,de forma que
os leigos interpretam facilmente como apenas um único ser,
ser esse no qual possui todos esses componentes ocultos,
compilados em meu núcleo.
(Texto de um colaborador anônimo)